Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave ( SRAG) tem avançado no RS. Em 2025, foram notificados no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP Gripe), 318 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave ( SRAG) por Influenza, desses 26 evoluíram para óbito. O principal tipo identificado foi Influenza A, subtipo H1N1.
O período de maior circulação da Influenza, ou seja, a sazonalidade ocorre principalmente no inverno. No litoral Norte, segundo o Painel de Hospitalização de Síndrome Respiratória Aguda Grave 54 pessoas foram hospitalizadas, com 25 internações em UTI e 6 óbitos. Os óbitos foram de pacientes de Balneário Pinhal, Imbé, Tramandaí e Santo Antônio da Patrulha (3).
Os municípios com maior incidência de casos são Santo Antônio da Patrulha e Tramandaí com 10 casos cada, Capão da Canoa com 8 casos, Torres com 5, Balneário Pinhal com 4 casos, Arroio do Sal, Imbé e Xangri-Lá com 3 casos cada, Cidreira e Três Cachoeiras com 2 casos cada e Capivari do Sul, Itati, Mostardas e Osório com 1 caso cada.
Das 54 hospitalizações de pacientes do litoral Norte, 30 são de homens e 24 de mulheres e os óbitos foram de 5 homens e 1 mulher.
Na faixa de idade, pacientes com 80 anos ou mais somam 10 e 1 óbito, entre 60 e 79 anos são 13 internados e 1 óbito, de 40 a 59 anos são 9 hospitalizações e 1 óbito, entre 29 e 30 anos 4 hospitalizações, entre 5 e 11 anos houve 2 hospitalizações, entre 1 e 54 anos 5 internações e 1 óbito e recém nascidos 11 hospitalizações.
Os dados são do dia 11 de maio.
A vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção contra a influenza que pode evoluir para SARG e possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos.
Situação epidemiológica no RS
São contabilizados para registro epidemiológico os casos de hospitalizações por síndromes respiratórias agudas graves (SRAG), caracterizadas por quadros de síndromes gripais, dispneia (desconforto respiratório) e/ou sinais de gravidade, como baixa saturação de oxigênio no sangue. Quando identificado um caso com essas características no momento da internação, é feita a coleta de amostras (secreção nasal) para a realização de exame.
Entre os vírus que são possíveis de detecção estão a influenza, a covid-19 e o vírus sincicial respiratório (VSR). Para a melhor visualização das notificações desses tipos de hospitalizações, a SES, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), dispõe desde 2023 desses dados em um painel aberto para consulta e acompanhamento, disponível CLICANDO AQUI. Nele, as notificações podem ser filtradas por lugar (Estado, cidades, coordenaria regional), tempo (datas do início dos sintomas), evolução (internado, recuperado ou óbito) e perfil das pessoas (faixa etária, sexo e raça).