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Pré-candidato à presidência do Grêmio anuncia compra dos direitos de gestão da Arena
Marcelo Marques frisou que não há mais chance de desistência das partes no negócio
Por Alexandre Ribeiro
Publicado em 12/07/2025 13:25
Futebol
Tensão entre clue e gestão escalou nos últimos meses | Foto: Fabiano do Amaral

O empresário Marcelo Marques anunciou, nesta sexta-feira, a compra dos direitos de gestão da Arena. Ele é candidato à presidência do Grêmio, no pleito deste ano, e informou que entrará em contato com o atual dirigente, Alberto Guerra, para definir os próximos passos. "Não há mais possibilidade de desistência por parte da Arena Porto-Alegrense e Reeve", salientou.

"Com muito carinho e respeito ao Grêmio anuncio que acabamos de assinar a compra dos créditos da Reeve e a compra dos direitos de gestão da Arena Porto-Alegrense", informou o empresário. "Como toda negociação desse porte, existe um passo a passo para ser seguido até que o imóvel Arena e sua gestão sejam transferidos ao Grêmio", acrescentou.

A Arena foi construída pela construtora OAS com dinheiro de financiamento com benefícios federais e estaduais. O Grêmio comprou a parte da dívida junto ao Banrisul e um fundo chamado Revee, tratado como fundo abutre, que comprou do Santander e BB.

Documento oficial da Reeve ao mercado, confirma detalhes do acerto e valores da transação. No total, serão cerca de R$ 120 milhões investidos por Marques.

A novela da gestão do estádio se arrasta desde antes da sua inauguração, em 2012. O modelo de contrato foi renegociado pelo ex-presidente Fábio Koff, mas ainda existiam choques do clube e da gestora. Neste ano, a situação escalou, com o Grêmio abertamente criticando condições do gramado e tratamento da torcida no acesso ao campo.

Desde dezembro de 2024, o Grêmio passou a compensar o pagamento de aproximadamente R$ 2 milhões que fazia mensalmente para a gestora da Arena, o que alterou significativamente a dinâmica da relação entre as partes.

O Grêmio tem utilizado o valor mensal de R$ 2 milhões, referente à migração de sócios do Olímpico, como forma de compensar os créditos devidos. O montante original, de R$ 130 milhões, é corrigido pela taxa SELIC acrescida de 1% ao mês.

 

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